O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), reajustou neste mês a taxa Selic, taxa básica de juros da economia, de 10,75% para 11,75% ao ano, em mais um aumento consecutivo.
Mesmo com a redução no aumento, que estava sendo de 1,5 ponto percentual a cada reunião, o BC afirma que outras elevações devem acontecer, de no mínimo 1 ponto percentual.
“Um novo ajuste de 1 ponto percentual, seguido de ajuste adicional de mesma magnitude, é a estratégia mais adequada para atingir aperto monetário suficiente e garantir a convergência da inflação ao longo do horizonte relevante, assim como a ancoragem das expectativas de prazos mais longos”, afirmou a autoridade monetária em ata sobre a última reunião.
O Comitê ainda acrescentou em seu comunicado que reconhece o cenário desafiador para a convergência da inflação para suas metas e reforça que estará pronto para ajustar o tamanho do ciclo de aperto monetário, caso o cenário demonstre piora.
A ata ainda cita os fatores que podem influenciar na inflação, como a Guerra da Rússia, incertezas fiscais no Brasil e alta nos preços dos bens industriais.
Selic e o ciclo de alta
A Taxa Selic, principal ferramenta do BC para combater a inflação no país, sofreu sua nona elevação seguida desde março de 2021, alcançando o maior valor desde 2017.
Entre agosto de 2020 e fevereiro de 2021, a taxa havia atingido o menor patamar histórico, com 2% ao ano, ou seja, em apenas 12 meses a taxa subiu 9,75 pontos percentuais.
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